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Carros elétricos chineses na mira: Governo considera aumento do imposto de importação para 35%

A crescente importação de carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in da China tem gerado preocupações na Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A entidade está em diálogo com o governo sobre possíveis alterações na alíquota do Imposto de Importação para esses veículos.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abordou o tema após uma visita à fábrica da Stellantis em Goiana (PE). Segundo o site Auto Indústria, Alckmin revelou que o governo está considerando o pedido da Anfavea, embora ainda não haja uma decisão final.
O pedido da Anfavea para o Governo
Em julho passado, a Anfavea fez um pedido formal ao governo para elevar a alíquota do Imposto de Importação imediatamente para 35%. Ela também sugeriu a criação de uma cota de importação por empresa, limitada a cerca de 4.800 unidades por ano.
Como isso afeta o mercado automotivo?
Atualmente, o mercado brasileiro está enfrentando uma competição acirrada devido aos carros importados da China. A Anfavea argumenta que esses veículos estão canibalizando as vendas locais, o que pode levar a uma queda na produção de veículos nacionais, afetando a indústria como um todo.
Quais são as alíquotas atuais e futuras?

Janeiro/2024:

Híbrido (HEV): 12%
Híbrido Plug-in (PHEV): 12%
Elétrico a bateria (BEV): 10%

Julho/2024:

Híbrido (HEV): 25%
Híbrido Plug-in (PHEV): 20%
Elétrico a bateria (BEV): 18%

Julho/2025:

Híbrido (HEV): 30%
Híbrido Plug-in (PHEV): 28%
Elétrico a bateria (BEV): 25%

Julho/2026:

Híbrido (HEV): 35%
Híbrido Plug-in (PHEV): 35%
Elétrico a bateria (BEV): 35%

Alckmin enfatizou que, apesar das discussões, as regras atuais seguem em vigor, com aumentos progressivos da alíquota até 2026. As fabricantes com planos de produção local ainda têm cotas isentas do imposto.
O que pode mudar?
Se o pedido da Anfavea for aceito, todas as montadoras terão que lidar com a nova alíquota de 35% mais cedo do que o previsto. Além disso, a implementação de uma cota de importação linear exigiria ajustes estratégicos e financeiros das fabricantes que importam veículos da China.
O impacto das mudanças no consumidor
Para o consumidor, essas mudanças podem resultar em um aumento nos preços dos carros importados, tornando os veículos eletrificados menos acessíveis. No entanto, pode incentivar a produção e venda de veículos nacionais, oferecendo uma gama mais ampla de opções fabricadas localmente.
A decisão final sobre o pedido da Anfavea ainda está pendente. Enquanto isso, as discussões continuam, com a indústria aguardando ansiosamente por um desfecho que possa equilibrar a competitividade e a produção nacional.
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