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FFERJ autoriza empresa a negociar direitos de TV sem Vasco e Botafogo, contrários ao favorecimento ao Urubu

A postura inegociável de Botafogo e Vasco na discussão sobre direitos de transmissão do Estadual do próximo ano criou nova retaliação entre a Federação e dois de seus maiores afiliados.

Extraoficialmente, o presidente Rubens Lopes já autorizou que os executivos da agência Brax Sports se acertem com Flamengo e Fluminense, e não insistam mais na negociação com os representantes das SAF’s dos outros dois grandes do Rio.

Para ficar com os direitos sobre os jogos da dupla Fla-Flu, Rubens Lopes acena com R$ 34 milhões para ser dividido entre os dois na proporção que os convier.

Como Rodolfo Landim e ele já haviam acertado a cota de R$ 20 milhões para os rubro-negros, a missão dos executivos é convencer Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, a aceitar os R$ 14 milhões restantes – valores sobre os quais incidem uma taxa de 10% para a Ferj.

Se a presença do Flamengo era uma condicional importante para o acordo com as redes interessadas, o racha entre os grandes clubes, com ausência de Vasco e Botafogo, afastou duas emissoras dispostas a adquirir o pacote do “Cariocão 2023” – SBT e Record.

Os homens da agência da Ferj agora alimentam o acordo com a dupla Fla-Flu para oferecer ao grupo Bandeirantes em troca do espaço na TV aberta para exposição dos anunciantes.

Por ora, a Ferj / Brax tem 12 jogos com mando da dupla Fla-Flu (seis de cada), afora a possibilidade de mais dois jogos semifinais e duas finais caso rubro-negros e tricolores decidirem o título.

O bloco com os chamados “pequenos” tem direito a oito mandos e receberia cerca de R$ 16 milhões – R$ 2 milhões para cada um dos oito clubes.

O pacote fechado teria então 20 jogos, fora semifinal e final.

Com a parceria entre Ferj e Brax podendo vende-lo a canais fechados e pay-per-view.

Vejamos como reagirão à decisão de Lopes os representantes, aqui no Brasil, dos americanos Josh Wander, da SAF-Vasco, e John Textor, do Botafogo-SAF.

Para os dois empresários, majoriotários em seus clubes-empresa, os R$ 10 milhões recusados por cada um deles não impactam em suas operações.

E não me surpreenderia, por exemplo, se eles se unissem para viabilizar a transmissão e comercialização do mando de seus oito jogos – afora semifinal e final.

A primeira rodada do “Cariocão 2023” está marcada para o dia 15 de janeiro.

Até lá, os cartolas estarão brigando pelas migalhas de um campeonato que perdeu o charme e a relevância de outrora…

Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal – Extra Online

Patricia Oliveira

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