Sequelas da épica classificação em SP
A classificação épica diante do São Paulo, na última quarta-feira (25), ainda repercute no Botafogo. Já é a melhor campanha do Alvinegro na história da Copa Libertadores, igualando as sagas de 1963 e 1973. A equipe aguarda o vencedor de Flamengo e Peñarol, que se enfrentam logo mais em Montevidéu.
Só que a passagem para a próxima fase da Libertadores deixará provavelmente sequelas ao elenco do técnico Artur Jorge. A súmula do árbitro Darío Herrera acusou a expulsão do goleiro Gatito Fernández após uma confusão com o lateral-direito Rafinha, do São Paulo, fora de campo já na reta final da partida.
No documento, Herrera relata que expulsou Gatito por conduta violenta, por “dar um soco em um auxiliar do São Paulo”. A Comissão Disciplinar da CONMEBOL vai julgar o caso e o goleiro paraguaio pode pegar um gancho pesado exatamente na reta final do torneio.
Sem Gatito, John está pendurado no BFR
Um dos mais experientes e líderes do elenco alvinegro, Gatito foi expulso de forma direta pelo árbitro argentino. A infração costuma originar suspensão além da automática de uma partida. Ele será julgado por:
“Suspensão por pelo menos duas (2) partidas na competição ou por um período específico por conduta violenta contra jogadores, ou qualquer outra pessoa presente na partida, exceto seus oficiais“, diz o artigo em questão.
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Perigo ao Fogão na semi da Libertadores
A provável punição a Gatito liga um alerta máximo no Botafogo, já que o titular John está “pendurado” com dois cartões amarelos. Em caso de nova advertência com uma ‘tarjeta’, o camisa 1 do Fogão desfalcaria a equipe no segundo jogo das semifinais da Copa Libertadores.
Vale reforçar que os demais goleiros inscritos pela diretoria do Botafogo são: Raul, Lucas Barreto e Cristiano. Nenhum deles, todavia, jogou uma partida de Copa Libertadores na carreira, por isso John terá que ter muita cautela para não ser punido no jogo de ida da semifinal, no Estádio Nilton Santos.