Em meio a uma Europa devastada pela Segunda Guerra Mundial, a Mercedes-Benz ressurgiu com vigor. Retomando a produção em meados do século XX, a marca alemã traçou um caminho de sucesso que culminou em veículos de prestígio e inovadores, destacando-se o notável W124. Primeiramente, este sedã se tornou um ícone, concentrando em sua trajetória um legado de estilo, eficiência e segurança.
O desenvolvimento do W124, iniciado logo após o sucesso do modelo W123, incorporou as lições da crise energética dos anos 1970. Com uma parceria de design liderada pelo renomado Bruno Sacco, o W124 foi uma obra-prima de sua época. Sob a tutela de Sacco, que era discípulo de Béla Barényi, o modelo foi desenhado com linhas modernas e um design aerodinâmico imbatível.
O que tornava o W124 diferente?
Foto: Reprodução
Assim, a introdução do W124 em 1984 trouxe várias inovações notáveis. Ele adotou aços de alta resistência, proporcionando uma estrutura mais leve e segura. Com um coeficiente de arrasto de apenas 0,29, que posteriormente foi reduzido para 0,26, a eficiência aerodinâmica do W124 era incomparável, reforçada por detalhes como para-choques envolventes e vidros alinhados à carroceria.
O sedã tinha uma frente marcante com faróis retangulares e uma grade fixa, características definidas pela busca incessante por eficiência. Internamente, o entre-eixos de 2,8 metros oferecia um espaço que atendia perfeitamente às expectativas de conforto e luxo.
Quais eram as opções de motorização disponíveis?
O W124 oferecia uma variedade de motores para atender a diferentes necessidades. De quatro a seis cilindros, havia opções para todos os gostos. Na base da gama, o motor diesel de quatro cilindros, conhecido como OM601, era uma escolha popular entre frotistas e taxistas, com um desempenho confiável de 72 cavalos-vapor.
OM601: 4 cilindros, 2 litros, 72 cv
OM602: 5 cilindros, 2,5 litros, 90 cv
OM603: 6 cilindros, 3 litros, 109 cv
Para aqueles que preferiam gasolina, o 200 E com injeção eletrônica entregava 122 cv, enquanto o 230 E gerava 136 cv, graças à cilindrada aumentada para 2,3 litros. Os motores M103 ofereciam ainda mais potência e eram sinônimos de desempenho superior.
Por que o W124 é tão apreciado hoje?
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O Mercedes-Benz W124 é lembrado por sua robustez e confiabilidade, sendo apelidado por muitos entusiastas de “tanque” sobre rodas. Mesmo décadas após o fim de sua produção em 1995, ele continua a ser uma escolha popular entre amantes de clássicos, graças à sua durabilidade incomparável e um design que nunca envelhece.
Uma linha de tempo inesquecível
Além do sedã convencional, a linha W124 evoluiu para incluir uma perua espaçosa, um estiloso cupê e, eventualmente, um conversível elegante. Com quase 2,6 milhões de unidades fabricadas, a linha W124 deixou um marco indelével na indústria automotiva. Cada versão trouxe inovações e melhorias que perpetuaram sua reputação de excelência.
1985: Lançamento da perua S124
1987: Apresentação do cupê C124
1991: Conversível A124 entra em cena
1990: Surge o modelo 500 E com motor V8
1993: Reestilização e nova nomenclatura
Em suma, o W124 foi mais do que apenas um carro, ele foi a representação de uma era de inovação, resistência e conquista. Até hoje, o seu legado continua a inspirar e a chamar a atenção de admiradores de veículos ao redor do mundo.
O post Mercedes-Benz W124: o sedã clássico que revolucionou o design e a eficiência nos anos 80 apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.
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