Museu do Jardim Botânico recebe Estêvão Ciavatta para debate sobre arte e natureza

O Museu do Jardim Botânico será palco de uma roda de conversa com o diretor, roteirista e produtor Estêvão Ciavatta no próximo dia 19 de setembro. O evento faz parte da programação mensal “Cultivando Ideias”, que reúne discussões sobre arte, cultura e questões ambientais. O bate-papo será mediado pela jornalista Domi Valansi.
A conversa tem como tema as conexões entre arte e natureza e abordará a maneira como a arte pode provocar reflexões sobre questões ambientais e conscientizar o público sobre a conservação da biodiversidade. Ciavatta, sócio-fundador da Pindorama Filmes, é conhecido por suas produções audiovisuais voltadas para temas sociais e ambientais. Sua empresa é a primeira no Brasil a ser certificada como Carbono Neutro na indústria audiovisual.
Entre os projetos de destaque de Ciavatta estão o curta de realidade virtual “Amazônia Viva”, que explora a região do Rio Tapajós em uma experiência imersiva em 360°, e a série “Um Pé de Quê?”, que desde 2001 é considerada o maior acervo audiovisual sobre árvores do mundo. Ciavatta também é responsável pela instalação imersiva “Sumaúma: copa, casa, cosmos”, em exibição no museu, que narra o crescimento da Sumaúma (Ceiba pentandra), uma árvore amazônica de grande porte, com projeções em 360° e a narração de Regina Casé.
No evento, Ciavatta discutirá novos olhares sobre a produção artística e audiovisual com foco ecológico, além de destacar a importância da conexão entre arte e natureza para o debate sobre a conservação da flora brasileira.
“Vivemos cercados por tecnologia e produtos industriais, na chamada biotecnosfera, um mundo de caos e contradições. Como pensar em um futuro diante das mudanças climáticas e da crise existencial? Como não desesperar?”, reflete Ciavatta.
A jornalista Domi Valansi, especialista em comunicação para projetos artísticos, irá mediar a conversa, trazendo também referências históricas sobre a relação entre arte e questões ecológicas no Brasil. “Um olhar atento à destruição da natureza está presente na arte brasileira há muito tempo, em produções como as de Taunay, Frans Krajcberg e artistas naïf como Odoteres Ricardo Ozias e Dalvan”, comenta Valansi.
O evento é gratuito e voltado para artistas, curadores, pesquisadores, estudantes e o público em geral. Serão oferecidas 50 vagas, preenchidas por ordem de chegada.
Serviço:
Data: 19 de setembro (quinta-feira), às 18h30
Local: Sala Multiuso – 1º pavimento do Museu do Jardim Botânico
Vagas: 50, por ordem de chegada
Entrada: Gratuita, mediante retirada de ingresso pelo site: https://jbrj.eleventickets.com
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico

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