No último domingo (15), a orla de Copacabana recebeu a 17ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, evento que reuniu cerca de 80 mil pessoas em prol da paz e da diversidade religiosa. A manifestação, que ocorre anualmente no terceiro domingo de setembro, é uma das principais iniciativas no país voltadas para a proteção dos direitos religiosos e contra a intolerância. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, marcou presença, reforçando o compromisso do governo no combate à intolerância religiosa.
A caminhada, organizada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR), reuniu participantes de diversas religiões, como candomblecistas, umbandistas, evangélicos, católicos, muçulmanos e judeus, entre outros. A CCIR, que é única no mundo por agregar representantes de diferentes crenças, convocou o evento para chamar a atenção para o crescente número de casos de intolerância religiosa, principalmente contra religiões de matriz africana.
O evento teve início com um café da manhã para convidados em um hotel de Copacabana, contando com a presença de personalidades como a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a diretora da Petrobras, Clarice Coppetti, e representantes de movimentos sociais e acadêmicos. Entre os destaques internacionais, estiveram o Babalawô Dayo Awe e o chefe da família real de Onpetu, na Nigéria, Jokotoye Awolade Bankole.
Durante o encontro, a ministra Macaé Evaristo discursou sobre a importância da luta pela igualdade: “O grande desafio no nosso país é a redução das desigualdades. Estar presente nesta caminhada é fundamental porque, além do direito à liberdade religiosa, todas essas pessoas lutam por muitas outras causas, como o combate à fome e a busca por uma política de cuidado”. A ministra também recebeu do Babalawô Ivanir dos Santos, interlocutor da CCIR, o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
A concentração para a caminhada começou às 10h no Posto 5 de Copacabana, e o cortejo seguiu pela orla por volta das 13h. A ministra foi recebida com aplausos e reafirmou o compromisso do governo com a diversidade religiosa. “Que nesta caminhada possamos construir uma comunidade que lute pelo respeito e pela diversidade religiosa. Contem com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para assegurar que nosso Estado seja laico e respeite todas as religiões”, afirmou.
A manifestação contou com a presença de caravanas vindas de outros estados, além de representantes da OAB, ABI, políticos e líderes religiosos de diversas crenças. A abertura foi marcada por uma “ladainha” com grupos de Folia de Reis e apresentações culturais de blocos e grupos afro-brasileiros, como o Bloco Filhos de Gandhi e o Jongo Filhos de Benedito. O ato foi encerrado com apresentações musicais da cantora Rita Benneditto, do cantor evangélico Kleber Lucas e do músico Thiago Thomé, além da participação da Bateria da Mangueira.
Para o Padre Gegê, da Paróquia Santa Bernadete, a caminhada é um momento de celebração da diversidade: “Reverberou o protagonismo das Comunidades de Terreiros na construção de um mundo de justiça e paz. Mesmo se eu não fosse religioso, ainda assim veria a Caminhada como uma extraordinária ferramenta para a construção de um Brasil democrático e plural”, afirmou.
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