Railson Barboza, autor do livro que melhor retratou a resistência da juventude Católica na ditadura é eleito para a AFL

A Academia Fluminense de Letras (AFL), entidade tradicional de reconhecimentos aos escritores e autores do Estado do Rio de Janeiro, elegeu como imortal o jovem escritor Railson Barboza, de 31 anos, para a cadeira número 10 da classe de Ciências Sociais, sob patrocínio de José Bonifácio e sucedendo o imortal Sylvio Lago Jr. O jovem acadêmico tomará posse no próximo dia 24, às 10h, na Praça da República 7, Centro de Niterói.
Railson Barboza é natural do Rio de Janeiro e morador de Niterói desde os sete meses de idade. Amante da leitura, participou de diversos concursos de poesia na infância, ganhando por três anos seguidos um concurso organizado pela rede municipal de educação.
O novo imortal da AFL é bacharel em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); pós-graduado em Ética e Filosofia Política pela Faculdade Unyleya e pós-graduado em História da Arte pela Facuminas. É Mestre e Doutorando em Política Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Autor de dois livros: “A resistência da Juventude Universitária Católica ao Projeto de Ditadura” (Ed. Dialética, 2021) e “Ética e Política em Nicolau Maquiavel: à luz crítica de Jacques Maritain” (Ed. Novas Edições Acadêmicas, 2020) e co-autor da obra “Sociedade Civil e Estado no Brasil Hoje: Ensaios e Perspectivas de Análise” (Editora Uaná, 2024), anunciou seu próximo livro para janeiro de 2025, “Omínimo sobre Maquiavel”, em parceria com a editora “O mínimo”, compondo a coleção da editora.
Sobre suas influências literárias, cita calorosamente alguns nomes.
“Sempre fui apaixonado por livros. Na filosofia, há pouco, conheci Emil Cioran, filósofo franco-romeno muito pouco trabalhado no Brasil. Para além, os romances do saudoso psicanalista Luiz Alfredo Garcia-Roza são meus preferidos. Contardo Calligaris, pai do querido amigo Max, Chico Buarque, Umberto Ecoe Albert Camus fecham meu ‘Olimpo literario’ particular”.
Railson Barboza é colunista no jornal Le Monde Diplomatique Brasil, versão brasileira do periódico francês Le Monde Diplomatique, onde está desde dezembro de 2022. Também possui texto publicado no jornal Diário do Rio, em especial a crônica “Todos os reis estão nus”, uma crítica à políticacontemporânea.
É membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN) desde novembro de 2023. Foi eleito conselheiro editorial da Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária (gestão 2024). Atuou como docente da UniLassale (RJ) no curso de Direito, ministrando a disciplina Filosofia do Direito.

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