Dono da Roma, o Grupo Friedkin anunciou, nesta segunda-feira, um acordo para se tornar o novo proprietário do Everton. O consórcio do empresário americano Dan Friedkin vai adquirir toda a participação do iraniano Farhad Moshiri nos Toffees – 94% das ações do clube inglês. A negociação está sujeita a aprovação da Premier League, da Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês), e da Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido.

Goodison Park, estádio do Everton — Foto: Reuters

– Estamos satisfeitos de chegar a um acordo para nos tornarmos proprietários desse icônico clube de futebol. Estamos focados em garantir as aprovações necessárias para concluir a transação. Estamos ansiosos para fornecer estabilidade ao clube e compartilhar nossa visão para seu futuro, incluindo a conclusão do novo Everton Stadium em Bramley-Moore Dock – declarou o Grupo Friedkin em comunicado oficial.

Dois meses atrás, o Grupo Friedkin desperdiçou um período de exclusividade para compra do Everton, mas voltou recentemente à mesa de negociação e atravessou outra interessada, a Eagle Football Holdings, empresa do empresário americano John Textor, mesmo dono da SAF do Botafogo. Apesar de, segundo a imprensa britânica, deter exclusividade até novembro, Textor só conseguiria comprar os Toffees se vendesse sua participação no Crystal Palace (45% das ações) – a Premier League impede que clubes tenham o mesmo proprietário. Ele pretendia virar dono do Everton com recursos próprios.

A 777 Partners, que está em litígio com o Vasco pelo comando da SAF do time brasileiro, teve a compra do Everton cancelada em junho. A empresa americana, acusada de fraude nos Estados Unidos, não efetuou o pagamento estipulado no acordo, o que permitiu ao clube inglês ficar livre para negociar com outros interessados.

Farhad Moshiri iniciou o processo de venda do Everton há um ano, quando a dívida externa do clube chegou a 600 milhões de libras (R$ 3,7 bilhões na cotação atual). Um terço desse valor é devido ao próprio Dan Friedkin. Os Toffees estão em busca de financiar tanto os custos diários quanto a construção do novo estádio com capacidade para quase 53 mil pessoas, previsto para ser inaugurado na temporada 2025/26.

Fonte: ge

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