* O Botafogo, um clube protagonista na história do esporte, espera que o São Paulo resolva suas diferenças e cure feridas esportivas dentro de campo. Essa poderia ser a resposta alvinegra depois da grandiosa classificação para a semifinal na Libertadores.
* Afinal, o jogo não se limitou às quatro linhas. O Botafogo teve que enfrentar fatores extracampo, foguetório, alarme surpresa de incêndio em hotel, narrativas de parte da imprensa, comentários sobre fair play financeiro, cera no primeiro jogo e arbitragem que marcou pênalti polêmico no segundo.
* A ideia do São Paulo era tanto de apostar no “fator Morumbis” que o clube e / ou a torcida usaram diversos itens proibidos pela Conmebol, como fogos, sinalizadores e fumaça. Provavelmente, virá punição da entidade. O Tricolor Paulista arriscou levar multa pensando na classificação. Vai ficar com dois prejuízos.
* Até mesmo o gramado do Morumbis, sempre elogiado, não estava em seu melhor nível. Mais feio esteticamente, aparentava não deixar a bola correr como o Botafogo gosta.
* Parecem detalhes bobos, mas não são. A preocupação do São Paulo pareceu maior com fatores extracampo do que em jogar bola. Até porque, futebol por futebol, o Botafogo é bem superior, como mostrou no agregado do confronto.
* O Botafogo deveria ter matado o duelo já no primeiro tempo do primeiro jogo. O mérito do São Paulo foi ir sobrevivendo até o fim, o que até estranho. Estamos acostumados a ver um São Paulo forte, protagonista, com estilo técnico, ofensivo. Completamente diferente do que fez Zubeldía na partida de ida, claramente implorando por um empate, ou no primeiro tempo do jogo de volta.
* O São Paulo só arriscou e foi para cima quando não tinha mais jeito, já perdia em casa, precisa sair. E aí foi perigoso, rondou a área, fez cruzamentos, contou com segundo tempo pouco inspirado do Botafogo e até certo cansado. Não amassou (como o Botafogo fez antes), mas teve mais a bola e tentou de tudo até empatar.
* Nos pênaltis, o Botafogo foi bem demais. Tanto nos cobradores quanto com o goleiro John. Destaques para as cobranças perfeitas de Thiago Almada e Matheus Martins. Mais uma classificação épica de um time que tem dado orgulho ao torcedor e superado os desafios da temporada.

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