Uma intensa agenda de eventos ligados a arte vai ocupar o Rio de Janeiro nesta semana em que a feira ArtRio acontece na Marina da Glória. Galerias, museus, estúdios de arte e ateliês tem programadas aberturas, visitas guiadas, conversas com artistas, lançamento de livros, encontros e performances em diferentes bairros da cidade. Esse movimento reforça a posição da ArtRio em trazer o tema das artes para destaque, movimentando diversos setores, incentivando novos conhecimentos e descobertas.
Confira alguns destaques dessa agenda:
“Neotropical – fragmentos de memória por Oskar Metsavaht”
OM. art
Com texto de Bebel Gilberto, a exposição é uma assemblage de estudos e obras em diversas plataformas e de diferentes períodos, com o olhar de Oskar sobre uma Ipanema tanto idílica quanto concreta. São trabalhos recentes, inspirados em fotografias e filmes em 16mm que produziu há alguns anos, onde Oskar revisita esse lugar, com o olhar atento que busca por texturas e formas de uma paisagem sempre em movimento e onde contrastes do mundo moderno e a natureza convivem em seus limites. Com esses fragmentos de momentos da vida cotidiana na memória, Oskar traduz sua releitura em fotos, vídeos e pinturas. A sensação de movimento está sempre presente.Oskar apresentou anteriormente a série de fotos ‘Ipanema’ em 2011 na Miami Art Basel, depois em 2013 na BA Photoart, no Centro Cultural Recoleta (Argentina) e também em 2013 em Aspen (EUA) na Quintenz Gallery. Em 2017, com sua individual da Casa de Cultura Laura Alvim, com um trabalho mais ampliado sobre Ipanema além da série de fotos inicial. E, agora, numa releitura em um novo estudo, vem a exposição ‘Neotropical’, onde o artista se inspira novamente nesse bairro que reflete o estilo de vida carioca, e também é um microcosmo da geografia de contrastes da cidade. Observa a movimentação de pessoas, da vida urbana e seus códigos.A série de pinturas traz como contraste as cores preto e branco, com pequenas intervenções de cor. Parecem fragmentos de filme. A série de fotos, trazendo não apenas a natureza, mas também a vida das pessoas que passam pelo bairro, com muitas detalhes e focos que captaram a atenção do artista. Para a videoinstalação, Oskar faz uma sobreposição de imagens usando diferentes projetores. O artista fez toda a captação em filme e fez a montagem manual, contando através de seu imaginário aquela história de cotidiano.
Rua Jardim Botânico 997 – Jardim Botânico
De 25/09 a 03/11
Terça à sexta – 11h às 18h. Sáb das 12h às 20h | Dom das 10h às 18h
“Entra pra Dentro – Individual de Miguel Afa”
Galeria A Gentil Carioca
Miguel Afa apresenta sua primeira individual na Gentil Carioca, reunindo um conjunto de 30 pinturas inéditas, além de uma instalação site specific. O texto de apresentação da mostra é assinado pelo rapper e compositor Emicida. Resultado da produção recente do artista, a exposição reúne reflexões sobre território e memória. Nascido no Complexo do Alemão, Afa transpõe para as pinturas seu olhar sobre as transformações desse lugar e dos corpos que o habitam. As imagens figurativas, pinçadas da memória através das recordações da infância, integram-se às várias camadas de significado dispostas no campo pictórico dos trabalhos.
Rua Gonçalves Lédo, 11/17, sobrado | Centro
De 22/09 a 26/10
De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, das 12h às 16h (com agendamento prévio)
“Paisagem selvagem, individual de Leda Catunda”
Carpintaria
Acrescentando uma gama de referências paisagísticas a essa dimensão tipicamente contemporânea, a artista abre caminho para uma paradoxal junção de natureza e artifício, desierarquizando pretensões de gosto e registros altos e baixos num processo onívoro e voraz. Nesses híbridos de pintura e objeto, motivos históricos como o santo católico em São Tomás (2024) convivem com as logomarcas e gráficos ready-made de um trabalho como Paisagem selvagem II (2024). Em Cinema (2024), estampas de camisetas com imagens de filmes cult, como Lolita ou De volta para o futuro formam a superfície de um volume almofadado, numa compilação de referências reunidas pela artista que entrelaça o lado afetivo da memória com os objetos e produtos da indústria cultural.
Rua Jardim Botânico 971 | Jardim Botânico
Até 12/10
De terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 18h
“Brígida Baltar: Pontuações”
Museu de Arte do Rio – MAR Poder capturar o impalpável, perseguir o intangível, subverter o óbvio, essas eram formas da artista carioca Brígida Baltar (1959-2022) ocupar espaços inesperados, reunindo em sua obra elementos do corpo, da natureza, das paisagens e da própria moradia. A exposição “Brígida Baltar: pontuações”, elaborada especialmente para o Museu de Arte do Rio, inaugura no dia 20 de setembro e reúne cerca de 200 obras, cerca de 50 inéditas, produzidas por quase três décadas de atuação. Esta é a maior exposição institucional dedicada à artista e é realizada em parceria com o Instituto Brígida Baltar e a Galeria Nara Roesler. A mostra conta com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan e equipe MAR além do curador convidado Jocelino Pessoa.
Praça Mauá, 5 | Centro
De 20/09 a 05/03/25
De terça-feira a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)
Ingresso Inteira: R$ 20,00; Meia-entrada: R$ 10,00 – Terças-feiras gratuitas.
Exposições de Pedro Motta
Sivia Cintra + Box 4
“Calima” e “Nossas camas de areia”, 2 séries inéditas e idealizadas especialmente para a exposição na Galeria Silvia Cintra + Box 4. A obra é fruto da frente de pesquisa de Pedro Motta intitulada “Espaços confinados”, que vem sendo desenvolvida desde meados de 2012. O tema recorrente na obra do artista, que discute as relações entre natureza, paisagens e intervenções humanas, está presente nas 16 imagens de diversas dimensões da série.O trabalho se destaca também pela problematização das relações entre imagem, objeto e fotografia, atribuindo o processo de construção de sentidos às diferentes materialidades presentes nas obras. Os tons arenosos das paisagens fotografadas nos dão indícios de lugares reconhecidos como as ilhas Lanzarote, Tenerife, Gran Canaria, Fuerteventura, Isla de Lobos, La Graciosa, as dunas de Ibiraquera e de Lençóis Maranhenses, ou mesmo Arkadian, um planeta imaginário criado pelo pai do artista para um programa infantil.
R. das Acácias, 104 |Gávea
Até 05/10
Segunda a sexta das 10h às 19h. Sábado das 12h às 16h
“A Noite dos clarões: ecos do surrealismo e outras cosmologias”
Flexa Galeria
Por que visitar, hoje, os ecos do surrealismo? Por que nos aproximarmos, agora, de cosmologias alternativas ao marco ocidental, ou seja, de modos outros de organizar a realidade compartilhada? Diversos diagnósticos recentes nos recordam que vivemos uma época marcada pelo embotamento da imaginação, pela diluição da dimensão corpórea no trato com o mundo, pelo solapamento da esfera do sonho e pela resistência ao diálogo com as diferenças. Diante deste contexto, dimensões como erotismo, delírio, sonho e alteridade, todas mobilizadas pelo legado surrealista e reimaginadas no interior daquilo que chamamos de “outras cosmologias”, ganham uma atualidade central. A segunda mostra coletiva da Flexa cobre um arco temporal cujo início remonta à década de 1920 e segue até o presente, de modo a reunir artistas com produções que se relacionam, de diferentes maneiras, com tais questões.
Rua Dias Ferreira, 214 | Leblon
Até 26/10/2024
Segunda a Sexta, 10h às 19h | Sábado, 11h às 17h
“Pedra, metal e madeira – Luiz Zerbini”
Mul.ti.plo
Celebrando a mudança de nome da galeria, a Maneco Müller | Mul.ti.plo, no Leblon, abre uma individual com a produção mais recente de Luiz Zerbini, que acaba de apresentar no CCBB Rio uma grande mostra retrospectiva, atraindo mais de 70 mil visitantes. A exposição “Pedra, metal e madeira” reúne cerca de 20 obras recentes do artista, entre gravuras em metal, litogravuras e monotipias, sendo a maioria inédita. Quem assina o texto crítico é Fred Coelho.
Rua Dias Ferreira 417 / 206 | Leblon
Até 01/11
Segunda a sexta das 10h às 18h30
“Coletiva Fios, Entre Poéticas e Tramas”
Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea
Coletiva com as artistas Anna Helena Cazzani, Bel Barcellos, Caroline Veilson, Daniela Vignoli e Laura Villarosa. AA exposição trará obras inéditas das cinco artistas que utilizam o fio e suas possibilidades poéticas/ plásticas de forma única em suas pesquisas. O fio surge por vezes como traço tridimensional que risca, cria formas, figuras, preenche espaços, delimita fronteiras ou por vezes como elemento que sutura, une partes, faz elos. Espesso, fino, esticado ou solto, o fio é matéria que cria tramas, traz memória, carrega histórias, pensamentos e também a energia íntima das mãos que o movimentam.
Estrada da Gávea, 702 | São Conrado
Até 30/10
De segunda a sexta das 11h às 18h (sábados sob agendamento)
“Presente, individual de Fábia Schnoor”
Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV
Cerca de 20 obras ocupam a Capelinha, espaço ao lado das Cavalariças. Os “Vibradores para ouvir e falar”, 2019, são esculturas em cerâmica de alta temperatura criadas para dois ou mais corpos se comunicarem – como um órgão externo ou os auscultadores médicos – através da voz, da escuta e de outros sons. Da produção recente da artista, a seleção curatorial inclui também os pequenos vulcões em pintura, cuja materialidade plástica dá forma e suporte ao trabalho, e as escritas costuradas à mão em lã de ovelha, algodão cru e linha. A série “Frases de permanência” foi desenvolvida durante a pandemia.
O estudo do capítulo “A escrita das coisas”, do livro As palavras e as coisas, do filósofo francês Michel Foucault, foi o disparador de trabalhos como o “Objeto de desenhar – fuet fuet”, um set de lápis grafite e linha de nylon que revela a intenção de Fábia de desenhar seus gestos cotidianos. O exercício se desdobrou nas obras “Desenhos para fazer clara em neve” e “Desenhos de tocar sino”. Completam a exposição as escritas em nanquim sobre papel de encapar livros, que a artista usa desde 2013 em seus trabalhos.
Rua Jardim Botânico, 414 | Jardim Botânico
De 18/09 a 24/11
De quinta a terça, das 10h às 17h (a exposição não abre às quartas)
“Bagagem: a casa do amanhã, não se pode visitar”
Casa Artistas Latinas
Coletiva com as artistas Alice Yura, Anita Ekman, Anny Lemos, Carol Ambrósio, Cleiri Cardoso, Dyana Santos, Katia Wille, María Villanueva, Lila Deva, Lui Trindade, Marilyn Boror Bor, Maria Macêdo, Mayeli Villalba, Medusa, Mery Horta, Natali Tubenchlak, Noel de Leon, Evna Moura, Val Souza, Sylvana Lobo e Thaís Iroko.
Praça Mahatma Gandhi, 2 – salas 203 e 204 – Centro
Até 16/11
De quarta a sábado, das 10h às 19h
“Ponto de Fuga – Antonio Bokel”
Galeria do Lago
Sob curadoria de Isabel Portella, a mostra celebra os 20 anos de carreira do artista plástico carioca e apresenta um trabalho em diálogo expresso com o Museu da República – antigo Palácio do Catete – um monumento de relevância histórica na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Movido pelo convite para criar um cruzamento simbólico entre arte, arquitetura, história e paisagem, Bokel fez uma imersão nos arquivos da instituição e dedicou-se a pesquisar o local que, no final do século 19, sediou a Presidência da República e foi palco de intensas articulações políticas.
Entre fatos e muitas curiosidades, descobriu que havia ali um controverso ancoradouro conhecido como Ponte do Flamengo, erguido junto à Avenida Beira Mar (e demolido nos anos 1960, com a construção do Aterro), onde atracava uma embarcação de uso exclusivo do presidente em exercício. Era, possivelmente, uma rota de fuga.
Rua do Catete, 153 | Catete
Até 24/11
Terça a sexta, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h
“Escrever o livro do mundo”
Galeria do SESC Ramos
A mostra propõe uma imersão inédita na obra dos artistas Andréa Hygino, André Vargas e Rafael Amorim. Com trabalhos que exploram a linguagem em diferentes suportes, a exposição convida o público a refletir sobre a função da escrita e da fala em nossas vidas, além de buscar expandir os limites de uma ideia formal de escrita para pensar e vislumbrar novos caminhos. A coletiva conta com curadoria do pesquisador e poeta Thiago Grisolia.
Rua Teixeira Franco, 38 | Ramos
Até 17/11
Terça-feira a sexta-feira das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados das 9h às 17h
“Gonçalo Ivo – Zeitgeist”
Pinakotheke Cultural
A mostra traz 79 pinturas criadas pelo artista nos últimos cinco anos, das séries “Le jeu des perles de verre” (“Jogos de contas de vidro”), “Cosmogonias”, “Cardboards”e “L’inventaire des pierres solitaires” (“Inventário das pedras solitárias”). A curadoria é de Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho.
A quase totalidade dos trabalhos é inédita, e apenas cinco deles estiveram na exposição homônima realizada no Paço Imperial, em abril de 2022, que teve 26 obras selecionadas pelo mesmo curador. Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho destaca que Gonçalo Ivo “é considerado um dos maiores coloristas contemporâneos do país”. O artista nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de agosto de 1958, e se divide entre seus ateliês na serra de Teresópolis, no Rio de Janeiro, em Paris e em Madri.
O termo Zeitgeist significa “espírito de tempo”, e foi usado inicialmente pelo filósofo e escritor alemão Johann Gottfried von Herder (1744-1803). Será exibido o filme “Gonçalo Ivo – uma biografia da cor” (2024, 28’), dirigido por Katia Maciel, com fotografia de Daniel Venosa, feito especialmente para a mostra.
Rua São Clemente 300 | Botafogo
Até 28/09
Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados das 10h às 16h
“De Viés”
Quadra
A exposição estabelece um diálogo entre os trabalhos de Claudio Cretti, Marcelo Pacheco e Thomaz Rosa, com curadoria de Daniela Avellar. Aqui, o viés se reflete em questões como o aceno ao oblíquo, as conversas sinuosas, as inclinações, a quebra da ortogonalidade, assim como na escolha dos materiais, na relação com a superfície e com a linha, e na aparição de uma certa geometria.
Rua Dias Ferreira, 175/301 | Leblon
Até 04/10
De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h
“Mães, de Not Vital + Richard Long”
Nara Roesler
Em comemoração aos dez anos de seu espaço no Rio de Janeiro, Nara Roesler traz à cidade dois renomados artistas internacionais, e amigos de longa data: o suíço Not Vital (1948), escultor, pintor e desenhista, e o inglês Richard Long (1945), um dos pioneiros da landart – obras de arte criadas com elementos da natureza e integradas a ela.
Rua Redentor, 241 | Ipanema
Até 26/10
Segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábado, das 11h às 15h
“Meu lugar, individual de Rafael Baron”
Anita Schwartz Galeria de Arte Pintor presente em várias coletivas, no exterior e no Brasil, Rafael Baron faz uma grande individual que ocupa os dois andares expositivos da Anita Schwartz Galeria de Arte, com 21 trabalhos, recentes e inéditos, vários deles em grande formato. Com curadoria de Jean Carlos Azuos, curador assistente do MAR, a exposição apresenta a nova pesquisa do artista, que traz a paisagem para seu trabalho, tanto a rural como a íntima, com cenas de família. A exposição, a primeira do artista na galeria, apresenta sua nova pesquisa, com a inserção da paisagem em seu trabalho.
Rua José Roberto Macedo Soares, 30 | Gávea
Até 26 / 10
Segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 12h às 18h
“Ideias radicais sobre o amor, individual de Panmela Castro”
Museu de Arte do Rio – MAR
Com mais de 20 anos de trajetória, a artista apresentará uma exposição com obras participativas, tendo como fio condutor a ideia da psicologia que fala sobre a necessidade de pertencimento como impulso vital dos seres humanos. Com curadoria de Daniela Labra e assistência curatorial de Maybel Sulamita, serão apresentadas 17 obras, sendo 10 inéditas, entre performances, fotografias, pinturas, esculturas e vídeos, que exploram questões como afetividade, solidão, visibilidade, empoderamento, autocuidado e memórias.
Praça Mauá, 5 | Centro
Até 24/11
De quinta a domingo das 10h30 às 17h
“Ocupação Mulherio”
Danielian Galeria
Um conjunto de exposições individuais das artistas de Nadia Taquary – “Marés”; Sônia Menna Barreto – “Fábulas”; Nelly Gutmacher – “Son(h)os”; Niura Bellavinha – “Essências”; e “Harmonias”, uma sala especial dedicada à obra da artista e marchande Marcia Barrozo do Amaral, falecida há um ano (1943-2023).
Os curadores Marcus de Lontra Costa, Viviane Matesco e Rafael Fortes Peixoto dão seguimento à ideia iniciada em 2022, com a mostra “Mulherio”, que reuniu trabalhos de 35 artistas mulheres de diferentes gerações, pesquisas e poéticas, a partir da pesquisa histórica e da seleção de trabalhos.
O trio curatorial destaca que “Ocupação Mulherio” não parte “de uma premissa ou de um enlace temático, mas tem como principal objetivo demonstrar a importância da trajetória destas mulheres para o ambiente cultural brasileiro, assim como a força e poesia de suas expressões”. “Sem categorizações ou classificações, “Ocupação Mulherio” reafirma “espaços e conquistas, mostrando que a arte representa o poder essencial feminino de criar e acima de tudo, transformar”, afirmam. Marcus de LontraCosta, Viviane Matesco e Rafael Fortes Peixoto assinalam ainda que “os títulos que diferenciam cada mostra são insinuações para que os visitantes possam conhecer e criar relações sensíveis com as obras expostas”.
Rua Major Rubens Vaz, 414 | Gávea
Até 05/10
De segunda a sexta-feira, de 11 às 19h. Sábado, de 11 às 17h.