Alex Telles foi a última contratação do Botafogo na segunda janela, sendo anunciado depois mesmo do fechamento, já que ele estava livre. Em entrevista ao Botafogo PodCast, da “Botafogo TV”, o diretor de gestão esportiva do clube, Alessandro Brito, contou bastidores de como foi a rápida negociação e a conversa que teve com John Textor.
– Foi uma oportunidade de mercado. Sabemos do nível dele. Pela questão de relacionamento, o agente dele me procurou, procurou o John também, falando que ele sairia livre dia 30, dia 31. Eu achava que seria difícil… Na madrugada, ele mandou o ofício para mim, e falei: “John, ele realmente saiu livre, mas temos que acelerar”. E ele respondeu: “Acelerar não, vamos fechar e amanhã ele embarca”. Foi assim. A gente fez uma ligação, nosso jurídico também foi muito eficaz, e em 12 horas o contrato já estava sendo assinado. Não demos margem para nenhuma outra equipe pensar em trazê-lo – revelou.
Alessandro Brito também explicou como foram as chegadas de Vitinho – que ele classificou como negociação mais difícil, por conta do Burnley – e Adryelson, outros reforços anunciados na reta final da janela e que ainda vão estrear.
– O Vitinho é um atleta que a gente já conhece desde a época do Cruzeiro, sempre chamou a atenção pela parte técnica principalmente. Acompanhamos todo o processo de maturação no futebol profissional. Quando vem uma necessidade de lateral-direito, o John virou e falou para nós: “Quero o melhor, que tenha potencial para chegar, seja Seleção Brasileira, e depois vemos o futuro dele no clube”. Fomos pesquisando e falamos que ele era o atleta. Foi uma negociação muito longa, não foi fácil. Tentamos empréstimo, depois empréstimo pago, opção de compra, até que o atleta sentiu tanta firmeza no projeto e também vestiu a camisa e fez questão de vir para o Botafogo – contou Brito, falando em seguida sobre Adryelson, contratado em 2022 e agora retornando por empréstimo:
– Ele veio numa situação de atleta livre, monitorado por nós, a comissão técnica, na época do Luís Castro ainda, não o conhecia, mas confiou e acreditou no trabalho e ele performou superbem, foi para a Seleção Brasileira, Lyon… A gente via essa necessidade de ter mais um braço, porque são muitos jogos, é pesado, o elenco sente isso. Pela relação que temos com o Adry, foi questão de horas para ele aceitar esse retorno e nos ajudar nessa reta final.