Apelidada Vênus Platinada, a emissora carioca agora está um pouco fosca em razão das contas no vermelho. No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 114 milhões. Entra muito dinheiro, porém, sai no mesmo volume. Em 2020, o Grupo Globo teve faturamento total de R$ 12,5 bilhões, 11% menor do que no ano anterior. O lucro despencou 77%, de R$ 752,5 milhões para R$ 167,8 milhões. Nos últimos tempos, a TV Globo promoveu vários cortes.
No ano passado, conseguiu economizar R$ 1,1 bilhão em despesas. Mesmo assim, precisou continuar a onda de demissões, reduzir verbas de produção e não renovar o contrato de apresentadores e atores.
Abriu mão de medalhões do elenco, como Antônio Fagundes, Vera Fischer, Malu Mader, Gloria Menezes, Reynaldo Gianecchi, Stênio Garcia, Angélica e Lázaro Ramos – todos com rendimento mensal acima de R$ 100 mil.
Recentemente, também optou não continuar com vínculo longo com alguns dos mais experientes repórteres do canal, entre eles Alberto Gaspar, Ari Peixoto e Roberto Paiva. O correspondente em Washington, Luís Fernando Silva Pinto, foi cortado, entre outros nomes fortes do jornalismo da emissora.
A sequência impressionante de demissões e contratos sem renovação vai continuar. O clima nos estúdios e nas redações da @tvglobo Globo é de apreensão. A direção da TV segue um padrão: quem recebe salário mais alto encabeça a lista de possíveis dispensas. O objetivo é evidente: reduzir a folha de pagamento.
Em 2020, o faturamento publicitário da Globo caiu 17%. Esse índice acendeu a lugar amarela ao ver campanhas de clientes serem canceladas, adiadas ou reduzidas. A alta na cotação do dólar também prejudicou a empresa: sua dívida atrelada à moeda americana saltou de R$ 3,7 bilhões para R$ 5,4 bilhões entre 2019 e o final de 2020.
𝐄𝐬𝐬𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐠𝐥𝐨𝐫𝐢𝐨𝐬𝐨 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐨𝐮.
Fonte: @terrabrasil