“Será que vai ter segundo turno nas eleições do Rio de Janeiro?” A questão surge entre eleitores, e a resposta, segundo analistas, é que “improvável, mas não impossível”. As pesquisas mais recentes indicam que Eduardo Paes segue com uma ampla vantagem, crescendo de forma consistente durante todo o período eleitoral, sem queda de popularidade.
Oos principais adversários de Paes, como Ramagem, apresentaram algum crescimento, mas insuficiente para ameaçar a liderança do atual prefeito”. Além disso, “Tarcísio, candidato do Psol, está em declínio, o que reforça ainda mais a posição de Eduardo”.
A possibilidade de um segundo turno, embora pequena, não pode ser completamente descartada. O motivo principal seria a entrada de Bolsonaro na campanha de Ramagem. Contudo, “não parece que isso será suficiente para alterar significativamente o resultado”. Para que Ramagem alcance os 30% necessários, ele precisaria conquistar uma grande parte dos votos dos indecisos ou dos outros candidatos, algo considerado pouco provável.
Outro ponto importante é o conceito de reeleição como um “recall”. Segundo Cesar Maia e estudioso da política, “se o governante está fazendo um bom trabalho, dificilmente a população vota para retirá-lo”. No caso de Eduardo Paes, as avaliações indicam que sua gestão é bem vista pela maioria, o que diminui ainda mais as chances de uma derrota.
Algumas críticas, como as relacionadas ao BRT, foram mitigadas. “Paes conseguiu desvincular sua imagem dos problemas do BRT, colocando a culpa em Crivella, mesmo sendo ele o responsável pela implementação do projeto”. Já em relação à segurança pública, “Ramagem tentou, sem sucesso, associar Eduardo Paes aos problemas da área, mas essa pauta é geralmente vista como de responsabilidade estadual”.
Mesmo com o apoio de Bolsonaro, “é muito difícil que Ramagem ou qualquer outro candidato consiga tirar a vitória de Eduardo no primeiro turno”. A expectativa, portanto, é que Paes vença já na primeira etapa da eleição.

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