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A cidade de Barretos, localizada no interior de São Paulo, enfrenta uma grave crise hídrica, com a falta de chuvas se estendendo por quase quatro meses. Em resposta à situação, o governo estadual confirmou, nesta quinta-feira (26), o decreto de emergência e estado de calamidade pública para o município.

Os mais de 122 mil habitantes de Barretos estão lidando com os efeitos severos da crise, com alguns bairros sem abastecimento de água por mais de cinco dias. Segundo a Prefeitura, o sistema de fornecimento está próximo do colapso, sendo dependente de dois pontos de captação das águas da chuva: os córregos Pitangueiras e Aleixo.

Quais São as Principais Causas da Crise Hídrica?

A principal razão para a crise hídrica em Barretos é a escassez de chuvas. A região está enfrentando uma das piores secas dos últimos anos, impactando significativamente a captação de água pelos córregos locais. Além disso, o uso excessivo e, muitas vezes, o desperdício de água contribuem para a situação crítica.

Medidas Adotadas Para Conter a Crise

Desde julho, a cidade implementou um racionamento parcial de água para tentar minimizar o impacto da escassez. A Defesa Civil do estado já enviou mais de 15 mil litros de água potável para escolas e hospitais da região, a fim de garantir que os serviços essenciais não sejam interrompidos.

Implementação de racionamento parcial

Envio de água potável para serviços essenciais

Convocação de voluntários para campanhas de arrecadação de recursos

Autorização para desocupar imóveis para fins de benefício público

Multas para desperdício de água

Como a População Está Sendo Ajudada?

Para ajudar a população afetada, a Prefeitura convocou voluntários para campanhas de arrecadação de recursos e assistência. Diversas ações comunitárias estão sendo organizadas para fornecer suporte aos moradores, especialmente aqueles que estão sem abastecimento de água por mais tempo.

Quais são os Próximos Passos?

Além das ações emergenciais já em curso, as autoridades estão autorizadas a desocupar imóveis para fins de benefício público, caso seja necessário. O município também pretende multar quem desperdiçar água, reforçando a importância do uso consciente dos recursos hídricos.
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