Um grupo de conselheiros do Vasco protocolou na secretaria do clube, na última terça-feira, um documento em que cobra explicações sobre investimentos e promessas da 777 Partners. As cobranças são destinadas aos presidente e vice-presidente do clube associativo, Jorge Salgado e Roberto Duque Estrada, respectivamente. Ambos compõem o conselho administrativo da SAF.

– Fizeram uma série de promessas, mas nada foi entregue até agora – disse o conselheiro Eduardo Cassiano, que protocolou o ofício em São Januário.

No dia 2 de dezembro, o conselho administrativo da SAF se reuniu pela primeira vez, com participação de Jorge Salgado e Roberto Duque Estrada: “Reunião muito proveitosa”, resumiu o presidente em uma postagem nas redes sociais.

O documento é assinado por 14 conselheiros, entre eles Julio Brant, que fez parte da Comissão Especial do Vasco sobre a proposta da 777 Partners pela compra da SAF e assinou o documento em que recomendava a aprovação do negócio.

O clube ainda não anunciou contratações para a temporada 2023, além do técnico Mauricio Barbieri. Isso preocupa conselheiros e sócios vascaínos. No texto, eles destacam as declarações do sócio-proprietário da 777, Josh Wander. Ainda antes de a empresa comprar a SAF, o americano afirmou que o Vasco não iria mais jogar contra o Flamengo com desvantagem no orçamento.

Por outro lado, em entrevista coletiva na última semana o diretor esportivo da SAF, Paulo Bracks, tratou com cautela o investimento para 2023 e não quis falar em números.

Com isso em vista, os conselheiros cobraram os seguintes esclarecimentos:

1. Qual o orçamento detalhado, plano e projeto para o futebol do Vasco para os anos de 2023, 2024 e 2025, que foram chancelados pelos nossos representantes dentro da SAF Vasco?

2. Como esse orçamento e plano estão no contrato e como os conselheiros e os sócios-proprietários da associação poderão acompanhar se estão sendo se estão sendo cumpridos os termos do contrato?

3. Quais os objetivos desportivos para os próximos três anos, chancelados pelo conselho de administração e consequentemente pelos nossos representantes na SAF Vasco?

Fonte: ge