O movimento Me Too Brasil, que dá apoio a vítimas de violência sexual, denunciou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, após mulheres afirmarem que teriam sido vítimas de supostos assédios sexuais praticados pelo ministro petista. O site Metrópoles entrou em contato com a instituição para confirmar se uma das mulheres assediadas por Silvio Almeida seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT). Segundo o Metrópoles, a ministra não quis comentar sobre o suposto episódio de assédio. O colunista Guilherme Amado teria procurado Silvio de Almeida, que não respondeu ao contato.
As mulheres denunciantes, segundo o Me Too, pediram anonimato. O jornalista do Metrópoles chegou a pedir a informação se Anielle Franco seria uma das vítimas, mas a entidade adiantou que não poderia confirmar para não expor as mulheres supostamente assediadas.
O colunista informou que a apuração das denuncias foi feita junto a 14 pessoas, entre ministros, assessores governamentais e amigos da ministra sobre como teriam ocorrido os episódios de assédio sexual contra Anielle. Segundo a coluna, os abusos incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, e manifestação chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido em 2023.
O assédio sexual de Silvio de Almeida contra Anielle Franco e outras mulheres, segundo o colunista seria do conhecimento de vários ministros do governo Lula.
A coluna procurou tanto Anielle e Almeida, que não quiseram comentar as denúncias.
O Me Too também foi procurado e afirmou que não torna públicas as informações sobre as vítimas, sem o consentimento delas e da equipe técnica responsável pelo acolhimento.

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