Especialistas advertem, no entanto, que terceira onda, motivada pela variante delta, pode se manifestar ainda em setembro

Os gráficos de casos e mortes por COVID 19 são claros ao mostrar que a doença causada pelo novo coronavírus recua no Brasil, mas especialistas advertem que estamos longe do momento de podermos afrouxar as regras para conter a pandemia.

Na semana entre 29 de agosto a 4 de setembro, o país contabilizou 149.259 novas infecções, menor número desde o período de 1 a 7 de novembro de 2020, com 117.956 registros, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.

O número de mortes da semana passada também é o mais baixo deste ano, com 4.352. Antes dele, a menor quantidade de óbitos foi de 4.067 brasileiros, entre 29 de novembro e 5 de dezembro de 2020, há nove meses.

Outro dado relevante é que há 20 dias o Brasil se mantém abaixo da marca de mil óbitos diários. Desde 18 de agosto, quando morreram 1.064 pessoas, o país não supera essa trágica marca.

O epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, afirma que o Brasil está vencendo a doença, mas é preciso cautela. “Alguns países tiveram esse desempenho que estamos tendo, de queda constante nos números, mas depois essa situação recrudesceu. É para comemorar, mas com um pouco de cuidado”, argumenta.

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