Estamos na Inglaterra do século 12. Um grupo de homens vibra ao redor de um picadeiro. No centro, um touro furioso dá coices sem parar. O motivo: há um cachorro com os dentes cravados em seu focinho.
As patinhas balançam no ar. O cão é corpulento, bravo e atarracado. Hoje, a luta dele é contra o touro.
A origem dos buldogues é, no mínimo, bizarra. Eles eram cães de briga que enfrentavam adversários com dez vezes o seu tamanho. Por isso, os criadores privilegiavam os exemplares mais ferozes, musculos e resistentes a dor.
O buldogue inglês preservou a cara de mau, mas se tornou um bichinho muito amável.
São ótimos cães de companhia – especialmente se o dono não é chegado ao agito.
É que esses mascotes costumam ter pouco fôlego, em razão do focinho curto, que dificulta a respiração.
Já o buldogue francês é mais ativo. Gosta de brincar e correr. A história dessa variante da raça tem algumas versões.
Uma delas diz que eles eram excluídos das ninhadas de buldogues por serem menores e menos musculosos. Alguns filhotes foram levados à França por artesãos ingleses. Lá, cruzaram com os terrier boules – exímios caçadores de ratos, egressos da Bélgica.
Daí surgiram os bouledogues, como os franceses os chamam ainda hoje.
As mulheres os amavam: dóceis, fortinhos e com caminhar malemolente, os buldogues eram comparados aos malandros da boemia parisiense.
Os dois buldogues guardam algumas diferenças. O inglês é maior, tem mais dobras na pele e a orelha caída. Já o francês tem as orelhas pontudas como as de um morcego.
Fonte: super interessante
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