O Ministério da Defesa afirmou que a limitação de acessos imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dificultaram a análise dos códigos-fonte, fazendo com que as aferições fossem “estatísticas”. Isso teria levado “à não compreensão da sequência de execução de cada parte do sistema, bem como do funcionamento do sistema como um todo”.

A informação está presente no relatório com a análise das Forças Armadas sobre o sistema de votação eletrônico brasileiro entregue ao TSE nesta quarta-feira (9)

No documento, a Defesa lista a não autorização ao sistema de controle de versões do SEV, necessário para verificar se “o código presente nas urnas é exatamente o que foi verificado” e a falta de acesso a bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros e referenciadas no código-fonte”.

De acordo com o relatório, “as restrições à fiscalização no ambiente de análise dificultaram a inspeção de um sistema complexo que possui mais de 17 milhões de linhas de código-fonte”.

Apesar das ponderações, o documento não traz provas de fraude eleitoral. Traz, no entanto, sugestões para maior transparência do processo como disponibilização de acesso ao controle de versões na sala de inspeção de código; permissão ao uso de ferramentas de análises dinâmicas dos códigos-fonte compilados e concessão de acesso às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros e referenciadas no código-fonte em futuras auditorias.

Com informações de O Antagonista
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