Em um ano cujo palavra mais falada no mercado de venture capital foi down round (rodadas em que o valor de uma startup é marcado para baixo), a americana Fanatics, uma plataforma de esportes fundada por Michael Rubin, está conseguindo algo raro: ver seu valuation aumentar.
Em março deste ano, a Fanatics levantou US$ 1,5 bilhão da Fidelity Management, de fundos geridos pela BlackRock e do family office de Michael Dell, o fundador da fabricante de computadores Dell. Na ocasião foi avaliada em US$ 27 bilhões, um aumento de 50% sobre a rodada anterior.
Agora, a startup está captando mais US$ 700 milhões com uma avaliação de US$ 31 bilhões. Neste ano, em que os fundos de venture capital estão cautelosos na hora de investir, a Fanatics viu seu valor crescer mais de 70%.
Participaram desta rodada o fundo de private equity Clearlake Capital, que liderou a captação, e o LionTree, segundo fontes citadas pelo The Wall Street Journal, que publicou a informação com exclusividade. Outros investidores, como Silver Lake, Fidelity Management e Softbank, também seguiram a captação.
O dinheiro será usado para M&As e para o crescimento de suas divisões, incluindo os negócios de apostas esportivas e jogos, que deve ser lançado em 2023, sob o comando de Matt King, ex-CEO da plataforma de apostas online FanDuel Group
Sob o comando de Rubin, a Fanatics tentou se expandir para áreas além de seu negócio principal de fornecer mercadorias e memorabilia para equipes esportivas profissionais. Esse negócio ainda representa a maior parte da receita da empresa, prevista para alcançar US$ 7 bilhões em 2022.
Outra divisão, a Fanatics Collectibles, que inclui o negócio de cartões colecionáveis e NFTs, está a caminho de registrar cerca de US$ 1 bilhão em vendas este ano.
Fonte: Neofeed
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